Dificuldades
de Aprendizagem e o Uso do Computador
Professora do Laboratório de
Informática : Lori Scapin
O
computador se mostra um instrumento utilíssimo ao possibilitar que o
professor acompanhe o desenvolvimento do raciocínio do pelo aluno,
seja na resolução de problemas, utilizando jogos educativos, ou
numa forma de expressar suas idéias.
O
computador é usado como um instrumento de aprendizagem, onde o aluno
atua e participa do seu processo de construção de conhecimentos de
forma ativa, interagindo, reformulando, tendo como parceria o
professor, agora mais no papel de um orientador. Estas situações
favoreceram a criação de vínculos, não só com o professor, como
também com o prazer de aprender, resgatando a auto-estima das
crianças e a crença em suas possibilidades de produzir e criar e
Através do computador, a criança aprende de forma prazerosa,
espontânea e criativa, para que isso ocorra, é importante promover
uma integração lúdica entre os conteúdos curriculares e as
atividades realizadas no computador.
Nem só as
dificuldades cognitivas podem ser trabalhas, as de natureza afetiva e
emocional também. Crianças com TDAH reagem muito bem ao uso dos
computadores na aprendizagem pelo fato que a intercalação de
textos, imagens, sons e movimentos conseguirem capturar a sua
atenção. A atividade com o computador propicia situações onde nos
aproximarmos dos alunos que se apresentam às vezes arredios,
inseguros, ansiosos, com baixa auto-estima, frustração e
agressividade, pois diante da máquina, podemos perguntar o que ele
esta fazendo, como ele faz determinada coisa ou simplesmente pedir
para que nos ensine e assim promover a aproximação, o diálogo e a
afetividade. Conseguimos dar aquela atenção necessária ao aluno
sem expor as suas dificuldades perante os demais, pois estes estarão
“ocupados demais”.
O papel
fundamental do professor é oferecer condições, através do
computador, para que o aluno possa construir seu próprio
conhecimento, respeitando tempos e novas formas de pensar,
oportunizando situações de aprendizagem onde o aluno possa criar,
refletir, agir, questionar, interagir, enfim, que se torne sujeito da
sua própria aprendizagem.
O
computador torna-se um aliado poderoso e impessoal do professor no
trabalho com alunos com DA, pois até a postura do professor, do
ponto de vista do aluno, muda. Ele não é visto mais como o “senhor
do conhecimento” (a nossa frente), mas como um companheiro, um
orientador. Esta é a chamada relação aluno/computador/professor, o
aprendiz, o instrumento, e o orientador, onde o professor sempre que
for necessário e solicitado, fará as interferências necessárias
que levarão o aluno a pensar, refletir, , testar hipóteses e
concluir.
As novas
tecnologias e o uso do computador só terão sentido a partir de uma
mudança da postura pedagógica do professor com um repensar deste
sobre o seu fazer pedagógico, pois o computador por si só não faz
milagres, apenas potencializa o que já existe.
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