segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O INCENTIVO À LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nilda Flores Schutz
Especialista em Pedagogia Gestora:
Orientação, Supervisão e Administração Escolar

A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em suas várias formas, portanto, é na escola que desperta-se a paixão de ler.
É de fundamental importância que as escolas trabalhem a leitura nas séries iniciais, através de projetos, incentivando assim, o gosto e o prazer ao ler, de uma forma descompromissada e sem cobrança, acontecendo assim, a fruição.  O ideal, é que nas escolas, as crianças tivessem acesso aos livros desde cedo, através de sacolas de leitura, onde brincariam de ler, ou mesmo já alfabetizados, fazer uso dessa maravilhosa ferramenta e até, a mesma (sacola de leitura), percorreria a residência dos alunos, assim todos da família poderiam usufruir de leituras de gêneros variados.
Segundo o escritor Luis Fernando Verissimo - “Além de informar e educar, a leitura também ajuda a pensar. Nos livros está a reflexão organizada sobre o mundo que o jovem precisa para se orientar na vida. Sem falar, claro, no prazer e no enriquecimento que ele terá com a ficção e a fantasia?”
Os professores devem instigar os alunos à leitura e as escolas investirem na implementação e manutenção das bibliotecas escolares, seduzindo os estudantes para a mesma, pois é uma fonte muito importante para a formação do imaginário, ainda mais na atualidade, em que as crianças desde cedo tem acesso à tecnologia. “Hoje, muitos adultos não leem ou mesmo deixam de ler para seus filhos em função da vida moderna. Por isso na aquisição do hábito da leitura por uma criança, os professores tem papel muito mais importante do que os próprios pais. Literatura é prazer e as crianças devem descobrir isso”, comenta Ignácio de Loyola Brandão.
            A leitura deve entrar no cotidiano da escola, através do estímulo dos educadores, onde os alunos compartilhem suas leituras, confrontem autores e façam indicações literárias, assim formaremos alunos críticos e que saibam interpretar nas diversas áreas do conhecimento.
A escola é por excelência um espaço de leitura, é dever dos educadores incorporá-la ao seu planejamento, transformando-a em um hábito regular para os alunos, construindo sua trajetória, como leitores. Quem sabe assim formaremos um país de leitores.  O livro deve ser oferecido o mais cedo possível para as crianças e valorizado como objeto de prazer e conhecimento.
Freire (1993), no livro A importância do ato de ler, ressalta a importância da leitura e faz uma avaliação pessoal sobre a sua leitura de mundo. Relembrando os momentos da infância em que teve o primeiro contato com a leitura, através do ambiente em que vivia e experiências do dia a dia.
A importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo (FREIRE, 1993, p.11).  
A leitura adquire uma extrema importância na vida do indivíduo a partir do momento em que o mesmo adquire o hábito e faz da leitura um momento de prazer e de conhecimento de novas culturas.


Artigo sobre educação: Relações Afetivas no Processo Ensino-Aprendizagem

RELAÇÕES AFETIVAS IMPLÍCITAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

      
Pensar em educação demanda refletir sobre o conceito que cada protagonista desse cenário, pais, professores e alunos, tem sobre ela e sobre como implementá-la em sua prática. Também, pensar em trabalhar o ser humano em sua totalidade, observar como se dá o seu desenvolvimento e relacionamento com o mundo que o cerca.
Conceber e desenvolver processos educativos no aluno com deficiência requer a observação de seu desenvolvimento individual, bem como, as relações que estabelece com os demais, para através da mediação estabelecer parâmetros de avanços em sua aprendizagem.
Como ressaltou Wallon (1995, p. 102):


Ora, sem atividade coletiva não há conhecimento, nem linguagem, nem simbolismo possível. Se, pois, a emoção ritualizada desempenha sem dúvida um papel no advento da atividade simbólica, se ela parece ter antecedido as manifestações mais decisivas da vida e da alma coletiva, é preciso reconhecer nela um intermediário necessário entre o automatismo e o conhecimento.


            Para o autor, o desenvolvimento dos indivíduos se dá a partir da convivência coletiva. A emoção é anterior a muitas conquistas das pessoas em seu desenvolvimento, pois para ele, desde as primeiras manifestações públicas/ sociais da história humana, os indivíduos se reúnem em grupos e se expressam através da emoção momentânea.
Considera-se que aprender é aprender com alguém, ou seja, o ato de aprender sempre pressupõe uma relação com outra pessoa, a que ensina.
Conforme Codo e Gazzoti (1999, p. 98), o elo de afetividade vai se formando numa troca entre os pares e é mediante o estabelecimento de vínculos afetivos que ocorre o processo ensino-aprendizagem. O ensino inclusivo proporciona essa integração ao professor e ao aluno. Ambos aprendem como atuar e interagir com seus pares no mundo real.
Para Vygotsky, a transformação dos processos mentais elementares em funções superiores ocorre por meio das atividades mediadas e por meio das ferramentas psicológicas, dando a compreender que a formação da subjetividade individual decorre do relacionamento com os outros. As análises de Vygotsky (1993) conduziram a propor que o desenvolvimento de uma criança deficiente representa, sempre, um processo criativo e que essa criança apresenta meios particulares de processar o mundo. A abordagem de Vygotsky incorpora a noção de compensação, pois no contato do indivíduo deficiente com o mundo externo surgem conflitos, e a resolução desses conflitos pode propiciar a emergência de soluções alternativas, que se constituem em formas qualitativamente diferentes das funções psicológicas superiores.
Desta maneira, Vygotsky assume uma posição que privilegia a importância dada à aprendizagem escolar como promotora do desenvolvimento e que reconhece o papel desempenhado pelo professor como mediador no processo de aquisição de conhecimento, na formação de conceitos científicos e no desenvolvimento cognitivo de seus alunos. Como ressalta Páez (2001, p. 33),

A inclusão pode trazer benefícios incontestáveis para o desenvolvimento da pessoa com deficiências, desde que seja oferecido na escola regular, necessariamente, uma Educação Especial que, em um sentido mais amplo, “significa educar, sustentar, acompanhar, deixar marcas, orientar, conduzir

Desta forma, a inclusão escolar pressupõe mudanças relacionadas a posturas frente às concepções que circulam o ambiente escolar. É necessário edificar práticas que realmente estimulem a autonomia, a criatividade e a ampliação das competências do aluno com deficiência. Para Esteban (1989, p.77),
[...] a concepção que o professor tem de mundo e de homem tem relação com sua concepção sobre o processo de alfabetização, assim como a leitura que faz do desenvolvimento da criança tem relação com a qualidade da sua intervenção.

É evidente que a pessoa com deficiência se beneficia das interações sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais superiores (Vygotsky, 1987, p.96).


6  REFERÊNCIAS

ESTEBAN, M. T.. Repensando o fracasso escolar. Caderno de Pesquisa – CEDES. 28, 73-86. 1989.

PÁEZ, S. M. C.. A integração em processo: da exclusão à inclusão. Escritos da criança, 6, 29-39. 2001.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1984.

VYGOTSKY. L. S. Pensamento e linguagem. (J. L. Camargo, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. 1987.  (Trabalho original publicado em 1962).

WALLON. In LATAILE, Y; OLIVEIRA, V; DANTAS, H. Piaget, Wygotsky, wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.



Ivania Rossatto Facco
Pós-graduada em Neuropsicopedagogia e Educação Escolar Inclusiva






quinta-feira, 6 de junho de 2013


MARA LÚCIA, PAULO E DENISE

Muita animação,foi o que não falto, a turma estava todo animada.






ATIVIDADES DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE NA ESCOLA LEOPOLDO MEINEN
Estão sendo realizadas  várias atividades na E.E.E.B. Leopoldo Meinen nesta semana sobre o Meio Ambiente, entre elas está a preparação para a VI CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL SOBRE O MEIO AMBIENTE-ESCOLA SUSTENTÁVEL, onde na manhã do dia 5 de junho foi apresentado aos alunos o projeto para a conferência pela Coordenadora Pedagógica da escola Mara Lucia através de um vídeo e explicações de como a mesma acontecerá, sendo que as turmas do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e EJA receberão um tema: Água, Ar, Solo e Fogo e fará a pesquisa de campo onde verificarão os problemas encontrados sobre o assunto, irão montar a árvore dos sonhos, que é transformação dos problemas em sonho e após irão traçar ações para resolver os problemas, estas ações comporão a AGENDA 21 para 2013. 
Outra atividade que está sendo desenvolvida na escola é o  Projeto Horta Escolar,onde está sendo reorganizada a horta em novo espaço, e cada turma ficou responsável por um trabalho, a distribuição do adubo, organização dos canteiros, mandalas de temperos, espirais de plantas medicinais e plantio de semente e mudas, com o objetivo de conscientizar os alunos da importância de ter uma horta escolar e na elaboração de uma merenda escolar mais saudável.
Também os alunos foram desafiados a reorganizado o Recanto Ecológico; Confecção de sabão, recolhimento, separação e reaproveitamento do lixo, compostagem.
Nesta atividade estamos buscando a parceria da Secretaria Municipal da Agricultura, EMATER, e CPM.
No turno da tarde foram realizados concursos de desenhos, frases, textos, paródias e poesias sobre o meio ambiente, com a participação do Grêmio Estudantil Mirim nesta atividade, bem como também as turmas ficaram responsáveis pelo plantio de flores ornamentais em pneus.
No turno da noite foi apresentado o vídeo, explanação do tema da VI CONFERÊNCIA DO MEIO AMBIENTE-ESCOLA SUSTENTÁVEL, bem como explicações e distribuições das Atividades do Projeto Horta Escolar.